1. |
Drenagem
04:32
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Nunca mais vi o por do sol na janela da minha sala
Desde então me importo menos com esse lugar
Passei o dia esperando pra sair daqui
Deve ser questão de não se sentir num lar
E só hoje me atentei do mal que isso me traz
Vou tentar me vigiar, isso não é só por mim
Não sei pra onde foi a coragem
Do nada a cor se esvaiu lá em casa
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2. |
Paredes
03:00
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Tantas paredes ao redor
Eu nunca quis te ver aqui
Ontem pensei em desfazer
Tudo de errado entre nós
Você partiu sem dar nenhuma explicação
Chorei um pouco ao te ver desviando o olhar pro chão
Às vezes esqueço que um dia já estive em seu lugar
Fingindo não sentir pra poder me adequar à imagem de alguém que não deixou se abalar
Você só não pode esquecer que o dia seguinte vai chegar
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3. |
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Mais uma vez o seu olhar traz más notícias
Uma angústia de alguém que não sabe o que fazer
Tudo que você quer é uma curta temporada onde nada te machuque
E apesar de tudo passar rápido demais a insegurança sempre fica e te derruba
Eu pensei em me desdobrar, te ajudar, sanar os seus problemas
Sem perceber que essa angústia te persegue sem mostrar a própria face
Tudo que você quer é entender o que te assombra pra tentar seguir em frente
E o que te afasta disso tudo é ignorar o que te incomoda
Não vai resolver
É como tentar se esconder do sol com a palma da sua mão
Talvez demore um pouco mais do que você queria pra essa fase tão ruim passar enquanto isso eu tô aqui pra te esticar a mão
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4. |
Do quarto pra varanda
03:03
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Hoje você dormiu demais
Fiquei te assistindo do pé da cama
Que idiotice levantar só pra fumar
Mesmo odiando achei graça
É assim que um lar deve ser
O jeito que as janelas enquadram as árvores
Quando a fumaça enche o quarto me lembro: nem tudo em você me agrada
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5. |
Celeste
03:38
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A gente nunca entende o quanto é frágil
Repete os mesmos erros de se apegar
Que pena a vida nunca deixa fácil
De uma hora pra outra a vela apaga
Sempre quis entender o que me faz ser vulnerável assim
E não vou te envolver
Sei que você não tem culpa de nada
Me olha no olho
Eu tô do seu lado
Talvez nem a morte vá me impedir
A gente nunca entende o quanto é frágil
Repete os mesmos erros de se apegar
Que pena a vida nunca deixa fácil
De uma hora pra outra a vela apaga
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6. |
Padrão comportamental
04:27
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Tento e logo falho, é sempre a mesma coisa
Sufoco e logo suplico, é sempre a mesma coisa
Pesada é a dor de viver o próprio abismo
É dor e culpa demais entalados em nó de garganta
Serei livre, quem sabe um dia serei?
Quem sabe um dia
Em meus olhos reside um choro transbordado por ódio e rancor
Toda lembrança é sentença e o tempo é uma foice distante do encanto que vivi anos atrás
Agora quieto contemplo o cemitério que mim cultivei
Pelas frestas da janela vejo um pouco que é o sol que sempre sonhei em alcançar
Mas é sempre a mesma coisa
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7. |
Em praça pública
03:42
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Ultimamente minhas palavras tem sobrado por aí
Eu percebo um milhão de nós enforcando o que há em mim
Diferente de vocês eu não vou me flagelar
Sei que essa é a lei, mas não vou me condenar
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